terça-feira, 29 de novembro de 2016

Meu filho está mordendo outras crianças...e agora?

A mordida é uma situação comum de acontecer com crianças na faixa etária de 1 ano e 6 meses a 3 anos, pois a criança está na fase oral. Tudo o que a criança conheceu até então, sua aprendizagem foi oral: seio materno, a mamadeira, a chupeta, o dedo...

Justamente nesta fase a criança é egocêntrica, ela se vê como o centro do mundo, não tendo noção do outro, nem do que o outro pode sentir.

Assim, quando algum amiguinho resolve pegar o mesmo brinquedo para brincar, mesmo que não esteja brincando com ele, quando ocorre qualquer situação em que é retirado algo dela, ou apenas por ela ter que dividir a atenção da educadora, ela usará a linguagem conhecida por ela que é a mordida!

Existem casos de crianças que mordem seus amiguinhos puramente  como forma de carinho!
Vale lembrar  também que os pais precisam se atentar com suas próprias brincadeiras, pois muitas vezes os próprios pais brincam com seus filhos de morder. Muitas famílias usam a frase:  “ai que lindo... dá vontade de te morder...” e muitos mordem mesmo!

As crianças passam pela fase da mordida, umas com maior, outras com menor intensidade, pois estão exercendo o sentimento de posse sobre os objetos e pessoas. É uma forma de lutar pelo que deseja.

A proposta é redirecionar este comportamento gradativamente, pois apesar de normal, devemos colocar limites e adotar comportamentos socialmente aceitos.

O que fazer?
Em primeiro lugar entenda que é uma reação corporal da criança. É importante conversar firme e carinhosamente com a criança. O papel do adulto é transformar a atitude corporal em uma atitude mediada pela linguagem e sempre fique atento e vigilante e próximo de crianças nesta fase a fim de evitar que a mordida se concretize.
Um outro ponto importante é criar uma rotina de atividades que ajudem as crianças a se expressarem e a descarregarem suas tensões, diminuindo a ocorrência das dolorosas mordidas.
Algumas dicas práticas:

- Incentive atividades de manipulação de papel, como rasgar, amassar, rasgar revistas velhas, fazer bolinhas com papel, tudo para aliviar a agressividade;
- Atividades de pintura com pincéis e com os próprios dedos;
- Oportunize momentos de manipulação de massinha: modelar, jogar, bater com força, esticar, etc;
- Deixe a criança explorar as diferentes texturas: ofereça às crianças materiais como algodão, lixa, gelo e coisas moles, como mingau colorido com corante e sagu;
-  Cante com a criança, bata palmas, dance;
-  Incentivar brincadeiras com água e lama no jardim.As situações ao ar livre são essenciais para qualquer criança;
- Conte muitas historinhas, use fantoches e uma entonação de voz atraente e cheia de suspense.
Agora atenção... morder eventualmente é esperado, porém, situações em que a mordida se repete de forma muito intensa merecem atenção, pois mostram um transbordamento afetivo e pode ser sintoma de que algo não vai bem com a criança e que ela precisa de nossa ajuda.

Não tenha medo de procurar ajuda de um psicólogo, este profissional irá analisar o caso e auxiliará a família na condução comportamental da criança.
Qualquer dúvida entre em contato conosco!

Andréa Soares Delfin
Mestre em Políticas Públicas de Educação
Especialista em Psicopedagogia e neuroaprendizagem
Professora Titular do Curso de Pós em Psicopedagogia
Neuropsicopedagoga clínica
ABPp: 12069

Mavy A. Cavalcanti
Crp 06.62427
Psicóloga Terapeuta Cognitiva Comportamental
Coach
Especialista em avaliação comportamento
mavycavalcanti16@gmail.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Alfabetizando com criatividade!

A leitura para uns é uma atividade prazerosa, para outros um desafio a conquistar que somente será alcançado através de muito incentivo e criatividade! Cada um aprende de um jeito!
Seja criativo e contemple o multissensorial!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Atenção! Seu filho precisa brincar!






            O assunto sobre o brincar é muito sério! Infelizmente muitas de nossas crianças estão deixando de brincar! Isto é muito triste...



            Todos nós sabemos que o brincar é uma diversão para a criança, mas não para por aí, o brincar vai muito além da diversão...



            O brincar é uma grande mola propulsora para estimular os circuitos nervosos, constituídos por bilhões de células que farão conexões com outros tantos neurônios para que sejam criados circuitos necessários para executar as mais diferentes funções.



            O brincar é composto por vários elementos: estrutura (começo, meio e fim), os meios (como brincar), os fins (por que brincar), conteúdo (temática da brincadeira), envolvendo ainda as regras, o espaço, o tempo, os brinquedos, os parceiros e o comportamento lúdico (ações e reações daqueles que brincam), todos estes elementos estão relacionados com as principais habilidades que integram as funções executivas.



            Função executiva é um conceito neuropsicológico que se aplica ao processo cognitivo responsável pelo planejamento e execução de atividades, incluindo iniciação de tarefas, memória de trabalho, atenção sustentada e inibição dos impulsos.



            Essas funções executivas são desenvolvidas principalmente nos primeiros anos de vida e quando há falha dessas funções, poderão aparecer problemas envolvendo planejamento, organização, manejo do tempo, memória e controle das emoções. A principal região do cérebro responsável pelas funções executivas é o córtex pré-frontal.



            Conforme a criança brinca e interage com o ambiente, a rede neural se amplia formando redes, novos caminhos neurais se formam e distintas áreas do cérebro se tornam interconectadas.



Entre os circuitos neurais estimulados pelo brincar, estão, por exemplo, o sistema límbico, responsável primordialmente por controlar as emoções e secundariamente participa das funções do aprendizado e memória, e o neocórtex, local que detém o domínio da cognição. Essa interligação do sistema límbico e o neocórtex disponibilizam às crianças, jovens e adultos um intercâmbio ainda mais eficiente entre a emoção e razão.



            É através de ações como o brincar, que a tomada de decisões, antes restrita à ação do sistema límbico, pode passar a contar com o apoio do neocórtex e valer-se também de habilidades racionais.



Segundo a pesquisa “O valor do brincar livre”, realizada com 12.170 pais em 10 países, 40% das crianças brasileiras brincam ao ar livre por 1 hora ou menos por dia – e 6% sequer se divertem fora de casa. Entre as causas apontadas no mesmo estudo estão a falta de segurança e a agenda ocupada dos pais, além de outras dificuldades típicas da rotina urbana. E não é difícil imaginar as consequências. Nossas crianças já gastam 24% do seu tempo livre diante de uma tela, e 89% delas preferem brincar com esportes virtuais, no computador ou no tablet, a praticá-los na vida real.



            O sedentarismo na infância resulta em muitos prejuízos para o desenvolvimento físico e cognitivo. A criança precisa brincar em terrenos irregulares, onde enfrenta desafios para sua coordenação, equilíbrio, postura corporal, força, destreza, noções de distância e tamanho.



            Todas estas competências que são trabalhadas brincando serão exigidas no ato de aprender um conteúdo escolar.



            Hoje em dia está se tornando comum crianças precisarem de apoio especializado para executarem as atividades escolares. As queixas dos pais e das escolas são praticamente as mesmas: desorganização espacial; problemas com espaçamentos de palavras; dificuldades com a localização espacial das letras; caligrafia desarmônica; troca e inversões de letras e números; demora ou impossibilidade de discriminação da preferência lateral; dificuldade em compreender conceitos como “dentro - fora” ou “em cima - embaixo”, inabilidades em atividades de coordenação motora fina, entre outras.



             As habilidades cognitivas, a aprendizagem acadêmica, estão diretamente relacionadas com as habilidades motoras e estas dependem dos estímulos recebidos nos estágios de desenvolvimento da criança, ou seja, a criança que se movimenta, subindo e descendo, escorregando, girando, pulando, rodando, balançando, brincando de pega-pega, casinha, com carrinhos, bola, bambolês, no tanque de areia, com jogos de encaixe, quebra-cabeças, memória, jogos de regras, entre outros, estará maximizando suas potencialidades cognitivas e motoras e com isso controlando melhor as habilidades que a ajudarão no ambiente escolar e em seu desenvolvimento como indivíduo.



            Na verdade a criança não está só brincando, ela está fazendo uma importante construção que vai embasar toda aprendizagem futura.



            Quanto maior for a possibilidade da criança brincar, melhor será o desenvolvimento nas habilidades de: concentração, organização, autorregulação, autoestima e autoconfiança, integração social, estabilidade emocional, planejamento e execução motora adequada, aprendizagem acadêmica, capacidade para o pensamento lógico e raciocínio abstrato.



            Portanto querida família, contribua para que seu filho vá bem na aprendizagem, deixe-o brincar!



Andréa Soares Delfin

Mestre em Políticas Públicas de Educação

Especialista em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem

Professora Titular do Curso de Pós em Psicopedagogia

Neuropsicopedagoga clínica

ABPp: 12069


andrea.delfin@inaspe.com.br



Andrea Campos Preto

Pedagoga e Psicopedagoga Clínica e Institucional

Professora substituta do Curso de Pós em Psicopedagogia

ABPp:12850



Acesse nosso site: www.inaspe.com

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Não faça pelo seu filho o que ele pode executar sozinho!


Esta frase pode chocar muitos pais por entenderem que fazer algo para seu filho é uma atitude de amor.
Concordamos que o amor também é expresso em atitudes porém, eximir seu filho de responsabilidades que ele pode executar sozinho é a mesma coisa que dizer: você é incapaz de fazer!
Um estudo realizado pela pesquisadora Célia Matte-Gagné, da Universidade de Montreal com 78 mães e filhos mostrou que, quando elas dão autonomia às crianças, há um impacto positivo na função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Essa função engloba a memória de trabalho, raciocínio, capacidade de resolução de problemas e flexibilidade de tarefas, além da capacidade de planejamento e execução de atividades.

Para o estudo, as famílias foram visitadas em duas ocasiões: quando a criança tinha 15 meses e depois, ao completar 3 anos. Na primeira visita, foi pedido à mãe que ajudasse o filho a completar uma tarefa com um nível de dificuldade consideravelmente alto. Essa atividade durava cerca de 10 minutos e foi gravada em vídeo para que os pesquisadores pudessem analisar o tipo de suporte materno. Ou seja, se ela o encorajava, se era flexível, se incentivava e respeitava o ritmo da criança.
Quando as crianças completaram 3 anos, os cientistas, por meio de uma série de jogos adaptados, avaliaram a força da memória de trabalho e da capacidade de pensar sobre vários conceitos simultaneamente. Aquelas que obtiveram melhores pontuações tinham mães que ofereciam um suporte consistente ao desenvolvimento de sua autonomia[i].

Dicas para oportunizar a autonomia da criança:
- Ao invés de entregar algo pronto para seu filho, chame-o e peça  para te ajudar a realizar! Fazer juntos auxilia a interação, o diálogo e a motivação.

- Estimule para que a criança faça pequenas escolhas. Estimular uma criança a fazer escolhas é diferente de deixá-la mandar! Diariamente temos possibilidades de escolher entre um alimento e outro, uma veste e outra, basta somente envolver a criança, estimulando-a a escolhas orientadas, dando oportunidade para a criança decidir o que é razoável e importante para sua família.

 - Conversar com a criança sobre: “Toda ação tem uma reação”, “ônus e bônus das nossas escolhas”, “você colhe o que você planta” é importantíssimo para o desenvolvimento do caráter dela.

- Se na caminhada da autonomia do seu filho der algo errado, ensine-o a lidar com as frustrações! Na vida com certeza aparecerão episódios frustrantes e que ele precisará estar pronto para encarar.

- Incentive-o a brincar! A brincadeira é extremamente importante para a autonomia da criança, planejamento das ações, interação social, limites, autocontrole sem contar na questão da criatividade!
O brincar é extremamente importante para a vida de uma criança. Nas próximas publicações falaremos um pouco sobre a importância de brincar.
E lembre-se: Dar autonomia para que seu filho realize ações é uma atitude de amor!


Um grande abraço e até mais!

Andréa Soares Delfin
Mestre em Políticas Públicas de Educação
Especialista em Psicopedagogia e neuroaprendizagem
Professora Titular do Curso de Pós em Psicopedagogia
Neuropsicopedagoga clínica
ABPp: 12069
andrea.delfin@inaspe.com.br

Ana Maria Leal Ghilardi
Psicóloga clínica
Orientadora familiar
Neuropsicóloga
CRP 06/40592-7
amleal30@ig.com.br 





[i]https://papyrus.bib.umontreal.ca/xmlui/bitstream/handle/1866/8983/Matte-Gagne_Celia_2012_these.pdf?sequence=2


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Seu filho está indo mal na escola? E agora?



Esta é uma pergunta muito comum que os pais fazem e é lógico que toda pergunta é resultado de uma reflexão que merece cuidado e atenção, principalmente, quando falamos do maior bem que temos: nossos filhos.

Se você está percebendo que seu filho não está indo bem na escola, é porque existe alguma coisa que precisa ser ajustada, por isso é importante investigar para verificar se não é algo mais sério.

Vamos refletir sobre algumas questões que podem estar impedindo ou interferindo na aprendizagem dele:

Questões orgânicas: Para que a criança consiga internalizar a aprendizagem e estimulações oferecidas adequadamente, é preciso que o organismo físico esteja saudável.  Por isso, é importante verificar a visão e audição da criança, pois se ele não está enxergando e ouvindo bem, certamente, terá dificuldades em aprender. Problemas físicos, questões hereditárias, anemia, desordens sensoriais, problemas advindos de alterações e lesões cerebrais, dentre outros, podem ser fortes indicativos de dificuldades na aprendizagem ou de possíveis transtornos.

Questões pedagógicas: Muitas vezes a metodologia da escola não se encaixa com a forma que seu filho aprende. Ele pode não estar adaptado a tais estratégias pedagógicas, podendo achá-las desinteressantes, ou até mesmo, além de suas possibilidades. Temos o costume de dizer que metodologia de ensino é como uma luva, ela precisa ter o tamanho da mão, se for de outra forma pode ter folgas ou ficar extremamente apertada impossibilitando o movimento normal.  Professores despreparados, currículo inadequado, falta de estrutura em sala, materiais inadequados, dentre outros, também podem atrapalhar o processo de aprendizagem.

Questões cognitivas: É importante investigar se a atenção, memória, percepção, pensamento e outras habilidades estão de acordo com o esperado para a faixa etária de seu filho.  Por exemplo, para aprender, a “portinha da atenção deve estar aberta”, pois se ela não estiver, não será possível sedimentar a informação, assim como as demais habilidades precisam estar preservadas.

Questões emocionais: Envolvem sentimentos, afetos, emoções e motivações para aprender. Muitos estudos comprovam que para a aprendizagem acontecer é importante o sujeito estar bem emocionalmente, com os amigos, familiares e socialmente. Todo o histórico de vida dele faz uma grande diferença na hora de aprender. Quando ele se sente incapaz, quando  seu potencial é desmerecido por alguém  as chances de ser uma pessoa insegura no aprender é muito grande.

De qualquer forma, é de suma importância fazer uma investigação minuciosa, pois muitas vezes a dificuldade do seu filho pode ser sanada com uma simples adequação no estudo e/ou acompanhamento de um profissional especializado. Para cada área em questão existe um profissional qualificado.

Se você tem dúvida qual é a dificuldade do seu filho, procure um psicopedagogo.

O psicopedagogo irá fazer uma investigação para entender como seu filho aprende, o porquê está com dificuldades na escola e orientará a família sobre a necessidade de buscar outros profissionais.

Apenas um alerta: logo que perceber a dificuldade, não demore em agir. Um simples estímulo adequado pode mudar todo o rumo da conversa.

Abraços,


Andréa Soares Delfin
Mestre em Políticas Públicas de Educação
Especialista em Psicopedagogia e neuroaprendizagem
Professora Titular do Curso de Pós em Psicopedagogia
Neuropsicopedagoga clínica
ABPp: 12069
andrea.delfin@inaspe.com.br




Vanessa Ciangoli de Oliveira
Pedagoga e Psicopedagoga Clínica e Institucional
ABPp: 00365
vanessaciangoli@hotmail.com




terça-feira, 9 de agosto de 2016

Aprenda a lidar com a birra do seu filho



Qual família que nunca passou por um episódio de birra com seus filhos?

Fazer “birrinha” uma hora ou outra é normal, o que é preocupante é quando a ação vira rotina. O pior ainda é quando esta  ação é usada como “moeda de troca” com a família, isto é, “Eu choro, berro, esperneio e minha mãe me dá o que eu quero!”

Então mamães e papais deixaremos aqui  algumas sugestões para vocês lidarem com a birra do seu filho:

·         Mantenha a sua calma!

·         Procure entender o que gerou a birra

·         Distraia a criança e se não passar....

·         Diga: eu sei que você está com raiva porque eu não te dei o que você quer,  eu entendo o que você está sentindo, mas... (use bons argumentos)! Se não passar...

·         Controle-se e diga que não pode entendê-la chorando, e que, só voltará a conversar com ela quando parar de chorar...

·         Se for preciso, tire-o do local da birra mesmo com a criança chorando! Não ceda!!

·         Se as birras persistirem, tente utilizar suspensões temporárias.

Não se preocupe com o que os outros vão falar ou pensar. A responsabilidade pela educação do seu filho é sua!

Nunca fique emburrado com seu filho!

Mantenha-se firme e não recue!

Nunca ridicularize a criança!

Lembre-se que os pais precisam estar coerentes na educação dos filhos!

Nunca faça ameaças e nem promessas para depois não cumprí-las.

Vale  lembrar que se as ações de birra persistirem, é importante procurar um psicólogo par auxiliar a família na condução do caso.

Existem alguns  transtornos da infância diretamente relacionados com o comportamento são os transtornos que chamamos  de opositor desafiador – TOD.  Esse transtorno  é caracterizado por um padrão repetitivo e persistente de comportamento agressivo, desafiador, indo contra as regras de convivência social. São casos que acontecem numa pequena porcentagem da população... Bem, mas este assunto fica para um outro post.



Andréa Soares Delfin
Mestre em Políticas Públicas de Educação
Especialista em Psicopedagogia e neuroaprendizagem
Professora Titular do Curso de Pós em Psicopedagogia
Neuropsicopedagoga clínica
ABPp: 12069
andrea.delfin@inaspe.com.br


Silvia R. dos Santos
Psicóloga
Pós graduanda em neuropsicologia
CRP 06/117681
pra-silvia@hotmail.com


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Meu filho é agressivo ou está agressivo?


Muitos pais reclamam que são chamados na escola por conta da agressividade de seus filhos. Neste momento é importante refletir: “Meu filho é agressivo ou está agressivo?”
Esta agressividade é  com todo mundo? Acontece em todo o tempo? Em qual situação acontece?
É importante observar o meio em que a criança vive. Se ela vive com pessoas agressivas, existe uma grande probalidade da criança ser agressiva também.
Crianças agressivas podem ter desvios de sentimentos como mágoa, insegurança, cria situações para chamar a atenção e até mesmo ser aceito pelo grupo.
Um outro ponto para analisar e acompanhar são os programas de televisão. Muitos desenhos, vídeo games, novelas podem trazer imagens negativas com requintes de perversidade.
O que fazer nas crises de agressividade?
- Converse individualmente com a criança, se for preciso tire-a do local;
- Procure conversar olhando nos olhas da criança e solicite também que ela olhe nos seus olhos;
- Ajude-a a expressar e entender as suas emoções;
- Substitua palavras negativas como: menino feio! Que coisa feia você fez! Por “Você é um garoto inteligente, eu sei que você não baterá mais no amigo”, “Eu gosto de você mas não gosto da sua atitude de bater”;
Se você papai e mamãe perceber que seu filho continua tendo atitudes agressivas, procure ajuda de um psicólogo!


Andréa Soares Delfin
Mestre em Políticas Públicas de Educação
Especialista em Psicopedagogia e neuroaprendizagem
Professora Titular do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia
Neuropsicopedagoga clínica
ABPp: 12069

Silvia R. dos Santos

Psicóloga
Pós graduanda em neuropsicologia
CRP 06/117681